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Ailton Krenak

Um dos maiores líderes e pensadores indígenas do Brasil, que nos convida a adiar o fim do mundo com suas ideias para um novo futuro.

Ailton Krenak é um líder indígena, ambientalista, filósofo e escritor pertencente ao povo Krenak. Ele se tornou uma figura nacionalmente conhecida nos anos 1980, durante a Assembleia Constituinte, por seu gesto icônico de pintar o rosto com jenipapo preto em protesto contra os retrocessos nos direitos indígenas. Desde então, tem sido uma voz incansável na defesa dos povos originários e do meio ambiente.


Nos últimos anos, Krenak se consolidou como um dos mais importantes pensadores do Brasil. Seus livros, baseados em palestras e entrevistas, traduzem a profunda cosmologia indígena em uma linguagem acessível e poética para o público não-indígena. Ele critica ferozmente a ideia de "humanidade" como uma entidade homogênea e destrutiva, e nos convida a repensar nossa relação com a natureza, propondo futuros possíveis que só podem ser construídos a partir da diversidade de saberes e da escuta da Terra.


Principais obras:


  • Ideias para Adiar o Fim do Mundo: O livro que o transformou em um best-seller e uma referência intelectual. Nesta obra curta e potente, Krenak critica o conceito de "humanidade" como uma abstração que nos separa da natureza e justifica a destruição do planeta. Ele argumenta que, enquanto os brancos se preocupam com o "fim do mundo", os povos indígenas têm resistido a sucessivos fins do mundo desde 1500. As "ideias" do título são um convite para aprendermos com a resiliência e a diversidade dos povos originários.


  • A Vida Não é Útil: Nesta continuação de suas reflexões, Krenak aprofunda sua crítica ao produtivismo e à lógica utilitarista da sociedade de consumo. Durante a pandemia de Covid-19, ele reflete sobre como o vírus expôs a fragilidade do nosso modo de vida. O livro é um chamado para abandonarmos a ideia de que tudo precisa ter uma finalidade prática e para redescobrirmos o valor do sonho, do canto, da dança e da conexão com a natureza como formas de manter o céu suspenso sobre nossas cabeças.


  • Futuro Ancestral: Neste livro, Krenak propõe uma mudança radical de perspectiva. Ele argumenta que, em vez de olharmos para um futuro tecnológico e linear, devemos nos voltar para a sabedoria ancestral como guia para o amanhã. Ele nos convida a "descolonizar o futuro", imaginando outras formas de existência que não sejam baseadas na exploração e no consumo. É uma obra que une ancestralidade e futurismo, mostrando que o conhecimento dos povos originários é essencial para nossa sobrevivência coletiva.

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